Levou menos de um mês para Mario Monti, novo primeiro-ministro da Itália, que entrou no lugar de Silvio Berlusconi, apresentar um pacote de medidas de austeridade de 30 bilhões de euros para equilibrar as contas públicas e acalmar a crise da dívida na terceira maior economia da Zona do Euro. O programa inclui 20 bilhões de euros de medidas estruturais entre 2012 e 2014, além de 10 bilhões de euros para estimular o crescimento. O pacote será submetido hoje ao Parlamento italiano.
Ontem, Monti reuniu-se com representantes dos sindicatos e convocou um conselho de ministros para apresentar o plano, antecipando reunião prevista para hoje. Fazem parte do pacote o aumento da idade para aposentadoria, expansão de impostos para contribuintes com renda mais alta e novos impostos sobre bens privados e habitação. As medidas vão impor um corte de 24 bilhões de euros em gastos, segundo fontes do governo. Os sindicatos rechaçaram o pacote.
O premiê afirmou que seu governo foi criado com um “mandato curto, mas com uma tarefa difícil”, que ele descreveu como “salvar” a Itália de ser culpada pelo fim do euro. Disse ainda que, agora, a Itália apoiará imposto europeu sobre operações financeiras. O objetivo seria “distribuir sacrifícios” de forma justa.
As medidas vêm antes de uma das semanas mais importantes desde a criação da moeda única na Europa, em 2002, com reunião de líderes europeus marcada para quinta e sexta-feira em Bruxelas (Bélgica) para buscar plano mais amplo de resgate para o bloco. (Com agências)
Semana decisiva
A semana que começa hoje será decisiva para a Europa. Em Paris, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebe a chanceler alemã, Angela Merkel, para finalizar o que seria o pacote para “refundar” a União Europeia (UE), com novas regras e um controle sobre orçamentos de governos. A meta é chegar à cúpula da UE, sexta-feira, com um acordo que também prevê exigência de equilíbrio fiscal, leis que autorizam sanções e uma união fiscal.
Ontem, Monti reuniu-se com representantes dos sindicatos e convocou um conselho de ministros para apresentar o plano, antecipando reunião prevista para hoje. Fazem parte do pacote o aumento da idade para aposentadoria, expansão de impostos para contribuintes com renda mais alta e novos impostos sobre bens privados e habitação. As medidas vão impor um corte de 24 bilhões de euros em gastos, segundo fontes do governo. Os sindicatos rechaçaram o pacote.
O premiê afirmou que seu governo foi criado com um “mandato curto, mas com uma tarefa difícil”, que ele descreveu como “salvar” a Itália de ser culpada pelo fim do euro. Disse ainda que, agora, a Itália apoiará imposto europeu sobre operações financeiras. O objetivo seria “distribuir sacrifícios” de forma justa.
As medidas vêm antes de uma das semanas mais importantes desde a criação da moeda única na Europa, em 2002, com reunião de líderes europeus marcada para quinta e sexta-feira em Bruxelas (Bélgica) para buscar plano mais amplo de resgate para o bloco. (Com agências)
Semana decisiva
A semana que começa hoje será decisiva para a Europa. Em Paris, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebe a chanceler alemã, Angela Merkel, para finalizar o que seria o pacote para “refundar” a União Europeia (UE), com novas regras e um controle sobre orçamentos de governos. A meta é chegar à cúpula da UE, sexta-feira, com um acordo que também prevê exigência de equilíbrio fiscal, leis que autorizam sanções e uma união fiscal.