Sem uma trégua do noticiário econômico durante o final se semana e a agenda de hoje prometendo novidades importantes, o dólar comercial abriu em baixa de 0,45%, a R$ 1,784. Nos minutos seguintes à abertura dos negócios, às 10h31, a moeda norte-americana mantinha a direção, recuando 0,50%, a R$ 1,783.
São várias informações para o bem e para o mal e, por enquanto, vence o bem. Pela manhã, as bolsas subiam na Europa e também nos mercados futuros de Nova York. A boa disposição mostrada pelos investidores deve-se, principalmente, ao anúncio de cortes de gastos de 20 bilhões de euros pelo governo italiano. Além disso, a equipe de Mário Monti criou isenções de impostos no total de 10 bilhões de euros, com objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico italiano. O plano será apresentado ao Parlamento, hoje.
Mas há vários contrapontos negativos recomendando cautela aos mercados. Na Europa, saiu o índice dos gerentes de compra composto da zona do euro, que subiu em novembro na comparação com outubro, mas ficou abaixo das previsões. O resultado foi de 47 pontos, o que indica retração. Na Alemanha, o mesmo indicador caiu em novembro com relação a outubro e pela primeira vez desde julho de 2009 e também mostrou retração da economia, ficando em 49,4.
Na China, dois indicadores também mostraram fraqueza econômica e o governo continua tomando medidas de incentivo à atividade. Neste sábado, houve um pedido para que os governos locais estendam, até o fim de 2012, os limites para aquisição de moradias. Estava previsto eles acabarem agora, no fim deste ano.