O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 0,6% entre outubro e novembro, ao passar de 129,7 para 128,9 pontos. Essa é a quarta queda consecutiva, o que, segundo a FGV confirma "a suave desaceleração da atividade no setor." Com o resultado, o índice já acumula perda de 2,8% entre julho e novembro. Na comparação com novembro de 2010, o ICS apresenta um recuo de 2,2%.
Assim como em outubro, a queda do ICS em novembro foi influenciada por perspectivas menos favoráveis. O ICS é dividido em dois subindicadores. O Índice de Expectativas - S (IE-S) caiu 2,3% no mês passado, para 138,4 pontos. Esse foi o menor nível para as expectativas desde dezembro de 2010. Com esse resultado, o indicador agora está 2,4% inferior ao de novembro de 2010, sendo o pior resultado desde março na mesma base de comparação (-3,8%).
Segundo a FGV, o quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA-S entre outubro e novembro: o indicador avançou 3 2% ao passar para 127,8 pontos. Das 2.747 empresas consultadas, 38,9% avaliam a situação atual como boa, contra 36,4% em outubro; enquanto 11,1% a consideram ruim (contra 12,6%).
Já o indicador que mede as expectativas do empresariado quanto ao nível de demanda para os próximos seis meses foi o que mais influenciou na queda do IE-S, com um recuo de 5,2%, para 135,9 pontos, o menor desde dezembro de 2010 (130,3). A proporção de empresas prevendo aumento da demanda passou de 49,7% para 44,5% entre outubro e novembro, enquanto a parcela das que esperam queda aumentou de 6,3% para 8,6% do total.