Com a redução do ritmo de crescimento da economia brasileira, os pedidos de falência no país cresceram 25% em novembro em relação a outubro. O indicador funciona como termômetro que mede a saúde do caixa das empresas. Em novembro, o segmento de médio porte foi o que mais mostrou dificuldades. O percentual de pedidos de falência avançou 53%, enquanto nas micro, pequenas e grandes empresas o crescimento foi bem menor, de 17,5%. “No segmento de médias empresas está parte do comércio e indústria, setores mais penalizados com a desaceleração da economia”, avalia Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico do Serasa Experian, responsável pelo levantamento. Ele apontou ainda que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) (que não cresceu no terceiro trimestre) também contribuiu para maior dificuldade das empresas em comercializar seus produtos.
Do total de pedidos de falência, 101 foram de micro e pequenas empresas, 43 de médias e 20 de grandes empresas. O chefe do departamento de estudos econômicos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu Gomes explica que a perda de impulso da economia afetou a confiança do consumidor, reduzindo o consumo das famílias neste final de ano. “Nessa situação, as empresas que têm custos mais fortes são as mais afetadas.” De fato, de janeiro a novembro o indicador do Serasa captou que o caixa dos grandes empreendimentos foi o mais afetado pela redução do crescimento econômico. No período, 17 grandes empresas fecharam as portas, contra 12 empresas no ano passado. Já no segmento de micro e pequenos negócios o índice de falências caiu 11,2% e para as médias empresas caiu 22,4%.
A boa notícia, segundo o Serasa, é que, apesar do aperto financeiro, caiu o percentual de empresas que literalmente saíram do mercado por incapacidade de continuar pagando suas despesas. Em novembro, foram decretadas 38 falências no país, menor número de ocorrências desde 2005. Para Carlos Henrique de Almeida, o resultado está relacionado com a recuperação judicial. Em novembro, os pedidos avançaram 66% em relação a outubro, com crescimento em empresas de todos os portes.
Do total de pedidos de falência, 101 foram de micro e pequenas empresas, 43 de médias e 20 de grandes empresas. O chefe do departamento de estudos econômicos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu Gomes explica que a perda de impulso da economia afetou a confiança do consumidor, reduzindo o consumo das famílias neste final de ano. “Nessa situação, as empresas que têm custos mais fortes são as mais afetadas.” De fato, de janeiro a novembro o indicador do Serasa captou que o caixa dos grandes empreendimentos foi o mais afetado pela redução do crescimento econômico. No período, 17 grandes empresas fecharam as portas, contra 12 empresas no ano passado. Já no segmento de micro e pequenos negócios o índice de falências caiu 11,2% e para as médias empresas caiu 22,4%.
A boa notícia, segundo o Serasa, é que, apesar do aperto financeiro, caiu o percentual de empresas que literalmente saíram do mercado por incapacidade de continuar pagando suas despesas. Em novembro, foram decretadas 38 falências no país, menor número de ocorrências desde 2005. Para Carlos Henrique de Almeida, o resultado está relacionado com a recuperação judicial. Em novembro, os pedidos avançaram 66% em relação a outubro, com crescimento em empresas de todos os portes.