A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou na primeira semana de dezembro. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar avanço de 0,63% para o indicador de até 7 de dezembro, acima do IPC-S imediatamente anterior, de até 30 de novembro (0,53%).
A taxa anunciada hoje foi o maior resultado desde a segunda quadrissemana de setembro de 2011, quando o índice subiu 0,69%. Nesta apuração, todas as sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a quarta quadrissemana de novembro e a primeira quadrissemana de dezembro.
Acelerações nos preços de Alimentação (de 0,78% para 0,94%), Vestuário (de 0,87% para 1,20%) e Transportes (de 0,08% para 0 20%) foram determinantes para a taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que subiu de 0,53% para 0,63% entre a quarta quadrissemana de novembro e a primeira quadrissemana de dezembro.
Segundo a FGV, em cada uma destas classes de despesa foram registradas taxas de inflação mais intensas ou fim de deflação em itens de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de frutas (de 2,20% para 4,12%), roupas (de 0,97% para 1,24%) e gasolina (de -0,16% para 0,16%), respectivamente.
Os quatro grupos restantes entre os sete pesquisados também mostraram aceleração cde preços. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,39% para 0,47%), Habitação (de 0,52% para 0,55%) Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,50%) e Despesas Diversas (de 0,41% para 0,45%).
Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na primeira quadrissemana de dezembro foram encontradas em mamão da Amazônia papaya (29,35%); tarifa de eletricidade residencial (1,79%); e passagem aérea (17,06%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em leite tipo longa vida (-3,32%); batata-inglesa (-7,49%); e alho (-10,89%).