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Estado de Minas

Rússia oferece ajuda de até US$ 20 bi a UE


postado em 15/12/2011 16:32

O presidente russo, Dimitri Medvedev, ofereceu nesta quinta-feira à zona do euro uma ajuda de 20 bilhões de dólares para enfrentar a crise da dívida, durante um encontro entre Rússia e a União Europeia (UE).

Outros temas polêmicos, entre eles as eleições legislativas russas, além das diferenças de opiniões a respeito das medidas para fazer frente ao programa nuclear do Irã ou a repressão por parte do governo sírio, ficarão relegadas a segundo plano na cúpula semestral entre os países, a última com a participação de Medvedev.

Os europeus pediram ajuda da Rússia e outros países emergentes com excedente de divisas para socorrer os países mais ameaçados pela crise da dívida, como a Espanha e a Itália, através do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Durante a reunião, que começou por volta de meio-dia, com os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, Medvedev ofereceu uma ajuda de até 20 bilhões de dólares, disse Arkadi Dvorkovich, assessor do presidente russo para assuntos econômicos.

Moscou já confirmou sua vontade de liberar, em uma primeira etapa, dez bilhões de dólares. É uma contribuição mínima, acrescentou Dvorkovich. "Estamos dispostos a liberar 10 bilhões de dólares adicionais" com a condição de que a zona do euro alcance seu objetivo inicial de ampliar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) para uma capacidade de até 1 trilhão de euros, explicou.


A Rússia tem grande interesse que a crise chegue ao fim, por ser o terceiro sócio comercial do bloco, com trocas comerciais que alcançaram 27% nos primeiros nove meses de 2011.

Outros temas como os resultados das eleições legislativas na Rússia também estiveram na agenda. Na semana passada, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, exortou Moscou a atuar depois de um relatório da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) concluir que o resultado das eleições vencidas pela Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin e do presidente Medvedev, tinha sido fraudulento.

Medvedev rejeitou as reivindicações da oposição russa, que exige novas eleições legislativas, mas prometeu investigar as fraudes, depois de uma manifestação sem precedentes questionar a vitória do partido.

No terreno diplomático não são esperados grandes avanços sobre assuntos polêmicos como Síria ou o programa nuclear do Irã. A Rússia, aliada da Síria, denunciou em várias ocasiões a ingerência devastadora dos países estrangeiros na Síria. Quanto ao Irã, o país acredita que o diálogo com Teerã é a única via possível.


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