Os preços do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira em Nova York depois da forte baixa de quarta-feira, apesar de indicadores econômicos melhores que o previsto nos Estados Unidos.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em janeiro perdeu 1,08 dólar em relação à quarta-feira no New York Mercantile Exchange, a 93,87 dólares. "Nada realmente mudou. O mercado continua muito concentrado na Europa, mas também na desaceleração da China", observou Tom Bentz, do BNP Paribas.
Os investidores continuam considerando que o plano apresentado durante a cúpula europeia da semana passada para combater a crise carece de precisões. Além de se preocupar com os riscos de contágio, o mercado acompanha com preocupação os sinais de esgotamento da economia chinesa.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, da sigla em inglês) na China publicado nesta quinta-feira pelo banco HSBC subiu para 49 contra 47,7 no mês passado, segundo um comunicado do banco; uma cifra superior a 50 indica expansão, e menor de 50, contração da atividade.
Matt Smith, da Summit Energy (grupo Schneider Electric), destacou no entanto que este índice "foi melhor que em novembro, e a atividade continua se contraindo". Na quarta-feira, o petróleo perdeu mais de 5% em Nova York devido à alta do dólar.
Indicadores melhores que o previsto nos Estados Unidos "ajudaram temporariamente" as cotações, "mas não foi suficiente para impulsionar uma alta", destacou Bentz. O mercado "já sabia que a situação melhorava nos Estados Unidos", completou.