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Estado de Minas

Bolsas da Europa sobem com ajuda de indicador alemão


postado em 20/12/2011 08:18

As bolsas europeias operam em alta, com ajuda do índice bom sobre o sentimento das empresas da Alemanha, embora ainda pese sobre os mercados a decisão dos ministros de Finanças europeus de ampliar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) em um valor abaixo das expectativas. Londres apresenta queda, com destaque para as ações da AstraZeneca. Às 8h08 (de Brasília), Londres caía 0,07%, mas Paris subia 0,90% e Frankfurt avançava 0,89%.

Após uma teleconferência ontem, os ministros europeus confirmaram planos para contribuir com 150 bilhões de euros em empréstimos bilaterais adicionais para o FMI, mas o valor é menor do que os 200 bilhões de euros esperados inicialmente em razão de resistência política. O Reino Unido decidiu não colaborar, argumentando que qualquer recurso adicional para o FMI deveria fazer parte de um acordo global.

Em Londres, AstraZeneca caía 2,32%, depois de anunciar que terá um encargo antes de impostos de US$ 381,5 milhões no quarto trimestre deste ano em consequência do desempenho fraco de dois de seus medicamentos em testes. A companhia farmacêutica confirmou sua expectativa de que os ganhos principais por ação em todo o ano fiquem entre US$ 7,20 e US$ 7,40, mas alertou que o valor final provavelmente estará no piso da faixa.

Enquanto isso, Deutsche Telekom recuava 1,94% em Frankfurt, em seguida ao anúncio da AT&T ontem de que encerrou as negociações para comprar a T-Mobile USA, subsidiária da Deutsche Telekom na área de telefonia celular nos EUA.

Entre outros fatores negativos para as bolsas, ainda há ameaças de rebaixamentos de ratings de países da zona do euro e preocupa os investidores os comentários pessimistas feitos ontem pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Por outro lado, o índice IFO sobre o sentimento das empresas da Alemanha subiu para 107,2 em dezembro, de 106,6 em novembro. "Isso sinaliza alguma estabilização na atividade de negócios, depois da moderação observada desde o começo de 2011", comentaram analistas da Newedge, destacando que, no geral, o cenário para a economia alemã está moderadamente encorajador.


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