O leilão de energia nova, para fornecimento a partir de 2016, está na segunda fase, conforme informações da Câmara de Comercialização e Energia Elétrica (CCEE). Esta fase consiste na comercialização de energia para o atendimento da demanda das distribuidoras de energia daqui a cinco anos. São negociados dois tipos de produto: um por quantidade, para energia proveniente de fontes hídricas, com contratos com prazo de 30 anos, e outro de disponibilidade de energia, para projetos eólicos e térmicas a biomassa, com contratos de 20 anos de duração.
Hoje, o preço da energia proveniente de fontes hídricas apresentou queda: estava em R$ 97,5/MWh, de um preço inicial de R$ 102/MWh. Já o preço da energia proveniente de projetos eólicos e térmicas a biomassa ficou definido em R$ 110/MWh nesta etapa. O recuo nos preços acontece até que o volume de energia ofertado pelos empreendedores alcance a chamada oferta de referência, calculada com base na oferta dos projetos e em parâmetros definidos pelo Ministério de Minas e Energia.
Assim que os preços desta etapa estiverem definidos para os dois produtos, será iniciada a segunda etapa desta fase, chamada de discriminatória, em que os empreendimentos que seguiram na disputa até o final da primeira etapa farão suas ofertas de preço, tento como valor máximo o preço definido na primeira etapa.
Até agora, a CCEE não disponibilizou informações sobre a primeira fase do leilão, em que foram ofertados dois projetos hidrelétricos: a usina São Roque, de 135 MW de capacidade, localizada em Santa Catarina, e o Complexo Parnaíba, composto de três usinas que somam 183 MW. Não se sabe, portanto se os projetos foram efetivamente licitados, ou quem seriam os vencedores das disputas.