Quem pretende voar nesta antevéspera de Natal deve se preparar para longas esperas. Depois de cruzarem os braços durante uma hora e meia no começo da noite de ontem, os aeroviários (funcionários que trabalham em solo) suspenderam o movimento grevista no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. A decisão foi tomada em seguida à apresentação de uma contraproposta das companhias aéreas para correção de 6,5% dos salários de quem ganha acima do piso da categoria, em lugar da oferta anterior de 6,17%.
Os funcionários de solo de Confins vão trabalhar normalmente hoje, enquanto aguardam movimentação dos colegas nos aeroportos de Brasília e do Rio de Janeiro, conforme informou às 21h30 o diretor de comunicação da subsede de Minas Gerais do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Valter Aguiar. "Vamos aguardar a orientação do sindicato nacional. Não justifica interromper os voos enquanto a gente não tiver uma análise da contraproposta, que será submetida à categoria", afirmou.
Os transtornos nos aeroportos já eram sentidos desde a manhã de ontem, já que sindicatos de outras regiões do país, como São Paulo e Porto Alegre, haviam iniciado o movimento grevista, com reflexos nos pousos e decolagens de todo o Brasil.
Em Congonhas, parte dos funcionários da TAM parou durante o dia, o que provocou atrasos e cancelamentos de voos. Quase 50% das decolagens não operaram no horário previsto e outros 13,5% dos 200 voos estimados foram cancelados. Segundo balanço da Infraero, até o início da noite de ontem 531 dos 2.271 voos nacionais (23,4%) apresentavam atrasos superiores a 30 minutos.
Apesar de a adesão à greve em Minas ter começado apenas às 18h, durante todo o dia quase 30% dos voos previstos em Confins estavam atrasados. Curitiba (36,9%), Porto Alegre (31%) e Brasília (21,1%) também foram afetados.
Os aeronautas (pilotos e comissários), por sua vez, abortaram, no início da tarde, a greve prevista para ter início às 23h. Segundo o sindicato que representa o setor, a categoria aprovou em assembleia a proposta de reajuste salarial de 6,5% e 10% de alta nos pisos, descartando a ameaça de paralisação.
Com negociação independente, o sindicato dos aeroviários (trabalhadores de solo) de Guarulhos, Porto Alegre e Recife aceitaram a proposta das aéreas e não vão aderir à greve nacional. Já o destino das negociações em Congonhas e nos demais aeroportos paulistas – também decidido por sindicato próprio – deverá ser decidido na próxima semana.
JUSTIÇA Reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) realizada ontem entre o sindicato de trabalhadores e das empresas aéreas terminou sem acordo. O TRT decidiu que, caso a greve aconteça, 80% dos trabalhadores devem estar a postos nos dias 23, 24, 29, 30 e 31, para atender à movimentação de Natal e ano-novo. Se a determinação não for cumprida, a multa diária é de R$ 100 mil.
A decisão vale também para os demais sindicatos, que, segundo liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST), devem restringir a paralisação de aeroviários a 20% do quadro. Em comunicado à imprensa, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) informou que ainda não havia sido notificada da decisão.
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as companhias aéreas são responsáveis pelos atrasos e cancelamentos, mesmo com a greve. A orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é de que os passageiros recorram à empresa prestadora de serviço em caso de prejuízo.
Os funcionários de solo de Confins vão trabalhar normalmente hoje, enquanto aguardam movimentação dos colegas nos aeroportos de Brasília e do Rio de Janeiro, conforme informou às 21h30 o diretor de comunicação da subsede de Minas Gerais do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Valter Aguiar. "Vamos aguardar a orientação do sindicato nacional. Não justifica interromper os voos enquanto a gente não tiver uma análise da contraproposta, que será submetida à categoria", afirmou.
Os transtornos nos aeroportos já eram sentidos desde a manhã de ontem, já que sindicatos de outras regiões do país, como São Paulo e Porto Alegre, haviam iniciado o movimento grevista, com reflexos nos pousos e decolagens de todo o Brasil.
Em Congonhas, parte dos funcionários da TAM parou durante o dia, o que provocou atrasos e cancelamentos de voos. Quase 50% das decolagens não operaram no horário previsto e outros 13,5% dos 200 voos estimados foram cancelados. Segundo balanço da Infraero, até o início da noite de ontem 531 dos 2.271 voos nacionais (23,4%) apresentavam atrasos superiores a 30 minutos.
Apesar de a adesão à greve em Minas ter começado apenas às 18h, durante todo o dia quase 30% dos voos previstos em Confins estavam atrasados. Curitiba (36,9%), Porto Alegre (31%) e Brasília (21,1%) também foram afetados.
Os aeronautas (pilotos e comissários), por sua vez, abortaram, no início da tarde, a greve prevista para ter início às 23h. Segundo o sindicato que representa o setor, a categoria aprovou em assembleia a proposta de reajuste salarial de 6,5% e 10% de alta nos pisos, descartando a ameaça de paralisação.
Com negociação independente, o sindicato dos aeroviários (trabalhadores de solo) de Guarulhos, Porto Alegre e Recife aceitaram a proposta das aéreas e não vão aderir à greve nacional. Já o destino das negociações em Congonhas e nos demais aeroportos paulistas – também decidido por sindicato próprio – deverá ser decidido na próxima semana.
JUSTIÇA Reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) realizada ontem entre o sindicato de trabalhadores e das empresas aéreas terminou sem acordo. O TRT decidiu que, caso a greve aconteça, 80% dos trabalhadores devem estar a postos nos dias 23, 24, 29, 30 e 31, para atender à movimentação de Natal e ano-novo. Se a determinação não for cumprida, a multa diária é de R$ 100 mil.
A decisão vale também para os demais sindicatos, que, segundo liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST), devem restringir a paralisação de aeroviários a 20% do quadro. Em comunicado à imprensa, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) informou que ainda não havia sido notificada da decisão.
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as companhias aéreas são responsáveis pelos atrasos e cancelamentos, mesmo com a greve. A orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é de que os passageiros recorram à empresa prestadora de serviço em caso de prejuízo.