Se depender dos ânimos dos proprietários de casas noturnas e promotores de festas de Belo Horizonte, a ceia de Natal não vai empatar a balada da noite de hoje. Diferentemente, o clima natalino até agita o consumo. Com a expectativa de que o movimento varie entre 80% e 100% da lotação desses espaços, a madrugada menor, que começa a bombar mesmo depois das 2h da manhã, não significa menos dinheiro no bolso dos empreendedores da noite. Eles preferem manter sob sigilo o faturamento dos bares, mas garantem que Papai Noel recheia bem os caixas. É só o que justifica a profusão de opções. Levantamento feito pelo Estado de Minas lista 13 festas pós-ceia anunciadas na capital.
“Mesmo se o pessoal já tiver vindo de uma festa, isso não reduz o consumo no bar porque a galera já chega empolgada”, aposta Túlio Borges, proprietário da dDuck e do Mary in Hell. Juntas, as duas casas, no coração da Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, têm capacidade para 700 pessoas e, segundo o proprietário, não concorrem porque atendem públicos bem diferentes. O Inferno de Natal, sugestivo nome da balada do Mary in Hell, pretende atrair adeptos oferecendo entrada gratuita para as primeiras 100 pessoas que toparem o pós-ceia. Na dDuck, serão mantidos os preços praticados normalmente aos sábados, com entrada a R$ 15 para mulheres e R$ 20 para homens, e listas de descontos que já fazem o auê sobre a festa em mídias sociais como o Twitter e o Facebook.
No Demodée, no Bairro Cidade Jardim, o sócio-proprietário Frederico Garzon espera público 20% maior do que o habitual, no embalo do tradicional Movimento Balanço, festa que aposta na nostalgia, desde 2001, para fazer dinheiro. A lotação no espaço, cuja proposta também remete ao passado, é de 350 pessoas. Na balada pós-ceia, mulheres pagam R$ 20 e homens R$ 30. Garzon, de 38 anos, lembra que o espaço é dos poucos a focar na sua geração.
Na região conhecida como Seis Pistas, a noite sertaneja que mais leva público ao Clube Chalezinho, tradicionalmente executada aos domingos, foi transferida para hoje. O objetivo é fazer com que a dupla Rick & Ricardo una esforços à decoração de Natal especial e atrações como um Papai Noel baladeiro, para justificar os investimentos de mais de R$ 35 mil. “Entre produção, decoração, publicidade, os custos são mais altos mesmo, cerca de 30 a 40% superiores. Mas é certo que, numa noite especial, o cliente esteja bem disposto a consumir bastante”, diz Ralph Marcellini, sócio-gestor da casa. A lotação no Chalezinho é de 1 mil pessoas e os custos da festa tambem são pressionados pela ceia dos funcionários, que a casa oferece.
O quesito serviço é o que mais sofre para a produção de festas temáticas natalinas, na avaliação de Felipe Tiradentes, idealizador da Camarim, balada itinerante que já teve mais de 40 edições, desde 2009. É a primeira vez que o evento será realizado no Natal e a aposta recai sobre programação de peso, encabeçada pelo cantor Latino. Segundo Tiradentes, a planilha da festa ainda não foi fechada, mas ele calcula que a mão de obra gere o dobro de gastos, na comparação com uma balada tradicional. “Para retirar um artista de casa, e convencer as pessoas a trabalhar, o pagamento tem de ser bem atrativo”, diz o comerciante. Outro fator que encarece o evento é a antecipação da montagem, lembra. “Precisamos deixar tudo pronto na sexta-feira porque ninguém quer trabalhar durante o sábado”, conta.
“Mesmo se o pessoal já tiver vindo de uma festa, isso não reduz o consumo no bar porque a galera já chega empolgada”, aposta Túlio Borges, proprietário da dDuck e do Mary in Hell. Juntas, as duas casas, no coração da Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, têm capacidade para 700 pessoas e, segundo o proprietário, não concorrem porque atendem públicos bem diferentes. O Inferno de Natal, sugestivo nome da balada do Mary in Hell, pretende atrair adeptos oferecendo entrada gratuita para as primeiras 100 pessoas que toparem o pós-ceia. Na dDuck, serão mantidos os preços praticados normalmente aos sábados, com entrada a R$ 15 para mulheres e R$ 20 para homens, e listas de descontos que já fazem o auê sobre a festa em mídias sociais como o Twitter e o Facebook.
No Demodée, no Bairro Cidade Jardim, o sócio-proprietário Frederico Garzon espera público 20% maior do que o habitual, no embalo do tradicional Movimento Balanço, festa que aposta na nostalgia, desde 2001, para fazer dinheiro. A lotação no espaço, cuja proposta também remete ao passado, é de 350 pessoas. Na balada pós-ceia, mulheres pagam R$ 20 e homens R$ 30. Garzon, de 38 anos, lembra que o espaço é dos poucos a focar na sua geração.
Na região conhecida como Seis Pistas, a noite sertaneja que mais leva público ao Clube Chalezinho, tradicionalmente executada aos domingos, foi transferida para hoje. O objetivo é fazer com que a dupla Rick & Ricardo una esforços à decoração de Natal especial e atrações como um Papai Noel baladeiro, para justificar os investimentos de mais de R$ 35 mil. “Entre produção, decoração, publicidade, os custos são mais altos mesmo, cerca de 30 a 40% superiores. Mas é certo que, numa noite especial, o cliente esteja bem disposto a consumir bastante”, diz Ralph Marcellini, sócio-gestor da casa. A lotação no Chalezinho é de 1 mil pessoas e os custos da festa tambem são pressionados pela ceia dos funcionários, que a casa oferece.
O quesito serviço é o que mais sofre para a produção de festas temáticas natalinas, na avaliação de Felipe Tiradentes, idealizador da Camarim, balada itinerante que já teve mais de 40 edições, desde 2009. É a primeira vez que o evento será realizado no Natal e a aposta recai sobre programação de peso, encabeçada pelo cantor Latino. Segundo Tiradentes, a planilha da festa ainda não foi fechada, mas ele calcula que a mão de obra gere o dobro de gastos, na comparação com uma balada tradicional. “Para retirar um artista de casa, e convencer as pessoas a trabalhar, o pagamento tem de ser bem atrativo”, diz o comerciante. Outro fator que encarece o evento é a antecipação da montagem, lembra. “Precisamos deixar tudo pronto na sexta-feira porque ninguém quer trabalhar durante o sábado”, conta.