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Estado de Minas

Vendas de Natal em BH têm crescimento tímido, apesar de alta em relação a 2010

Inflação e maior endividamento do consumidor determinaram menor ritmo de crescimento das vendas em 2011


postado em 26/12/2011 11:04 / atualizado em 26/12/2011 15:43

(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
As vendas nos shoppings centers e lojas de ruas de Belo Horizonte tiveram crescimento tímido no Natal, apesar de registrar aumento em relação ao mesmo período festivo de 2010. No dia 24 de dezembro, os lojistas venderam 2,84% a mais, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), que informou também que o aumento das vendas é resultado das compras de última hora e da melhora do cenário econômico.

Na comparação entre os dois últimos dias que antecederam o Natal com o mesmo período do ano anterior (23 e 24/12/11 comparado com 23 e 24/12/10) as vendas cresceram 1,24%. E na comparação com a sexta e sábado antes do Natal com o mesmo período de 2010 (23 e 24/12/11 comparado com 16 e 17/12/11) o crescimento foi de 3,15%.

Ritmo Nacional


As vendas realizadas na semana do Natal (18 a 24 de dezembro) cresceram 2,8% em todo o país, na comparação com igual semana de 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio- Natal 2011. No ano passado, em relação a 2009, as vendas nesse período haviam crescido 15,5%.

No final de semana que antecedeu o Natal (16 a 18 de dezembro) o crescimento nas vendas foi de 2,5%, quando comparado com o final de semana equivalente do ano anterior (17 a 19 de dezembro). Em 2010, as vendas de última hora para o Natal haviam registrado uma elevação de 13,0% sobre 2009.

Para os economistas da Serasa Experian, o maior endividamento do consumidor e a inflação mais alta neste ano diminuíram o crescimento das vendas neste Natal, considerando-se o varejo de todo o país. Deve-se ressaltar também que boa parte dos consumidores acompanha os acontecimentos globais, e evitaram assumir mais dívidas neste panorama de incertezas. Ainda segundo os economistas, de modo geral, foi um Natal bom, dada a forte base de comparação, o Natal 2010.


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