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Estado de Minas

Número de recalls no país dobra em 8 anos


postado em 30/12/2011 07:30 / atualizado em 30/12/2011 07:31

O número de recalls no Brasil mais que dobrou em oito anos, segundo balanço do Ministério da Justiça divulgado nessa quinta-feira. Enquanto em 2003, foram publicadas 33 convocações para revisão de defeitos de fábrica, neste ano (até 28 de dezembro), foram feitos 75 chamamentos. Na liderança do ranking, a indústria de automóveis, com 55 do total de 2011 se somadas as falhas de motocicletas e demais veículos.

Apesar disso, o crescimento do número de campanhas envolvendo outros produtos é bem superior ao de automóveis. Isso porque, até 2003, eram raras as campanhas que não fossem relacionadas à indústria automotiva e, atualmente, um quarto dos recalls são de outros produtos, que vão desde alimentos a produtos de informática. “Quando há o reconhecimento de eventual risco para o consumidor, a realização da campanha de chamamento elimina o risco e pode evitar acidentes de consumo”, avalia Juliana Pereira, diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça.

GM notificada


A Fundação Procon-SP notificou a General Motors do Brasil a prestar esclarecimentos sobre o prazo dado para o início da troca de peças dos veículos Captiva V6, ano 2011, com os chassis de número BS519983 a BS687625. Dia 22, a GM comunicou aos proprietários a constatação de um defeito no resfriador do fluído da direção hidráulica. A empresa esclareceu que a substituição só ocorrerá em março de 2012, mediante a disponibilidade de peças. Em virtude do prazo para o começo da substituição, o Procon-SP notificou a GM. Segundo a fundação, a GM informou “ter detectado aquecimento do fluido da direção hidráulica em razão da utilização do câmbio no modo manual em primeira marcha por mais de cinco minutos, com possibilidade de vazamento do fluido do reservatório da direção hidráulica, o que pode causar incêndio no compartimento do motor”.

Memória
Na base da pressão


O recall do Toyota Corolla no Brasil foi realizado graças a pressão da população e a relatos publicados pelo Estado de Minas. As reportagens motivaram uma ação do Ministério Público do Estado, que proibiu as vendas do modelo em Minas. Na sequência, o Ministério da Justiça obrigou a montadora a decretar o recall para subsituição do tapete, que pressionava o pedal e provocava aceleração espontânea. Foram convocados cerca de 110 mil Corollas produzidos na fábrica de Jundiaí (SP). A ação no Brasil ocorreu em abril do ano passado, meses depois de quase 10 milhões de modelos Toyota, produzidos em diferentes países, protagonizarem o maior recall da indústria automotiva. Nos EUA, a NHTSA, órgão de segurança para o trânsito, determinou a retirada do tapete, mas os acidentes continuaram a ocorrer. Foi determinado um recall do pedal do acelerador. Até ser encontrada a solução, a produção de oito modelos da marca chegou a ser interrompida.


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