Europa e crise continuam sendo as palavras de ordem dos mercados e, por isso, o comportamento dos ativos não muda muito nesta manhã, pautando-se pela cautela. Na sexta-feira, os depósitos dos bancos europeus junto ao BCE bateram novo recorde e, hoje, estão subindo os custos do CDS - seguros contra eventuais calotes da dívida soberana dos países. Às 10h18, o dólar comercial operava em baixa de 0,32%, cotado a R$ 1,848, após abrir em R$ 1,856.
Pela manhã, saiu o resultado de leilão de títulos alemães e, pelo primeira vez na história, o país pagou um yield (retorno ao investidor) negativo - mais um sinal de busca pela segurança.
Nos EUA, a Alcoa inaugura a temporada de balanços. Os dados saem depois do fechamento do mercado e, eventualmente, mexem com os negócios, amanhã. Daqui para a frente é possível que as notícias sobre os resultados das grandes companhia norte-americanas e globais roubem um pouco a cena dos indicadores macroeconômicos.
Por aqui, hoje, saiu o IGP-DI de 2011, que ficou em 5%, menos da metade da taxa apurada em 2010, quando a taxa foi de 11,30%. O resultado ficou dentro das projeções dos analistas consultados pela AE-Projeções, de 4,79% a 5,12% e coincidiu com a mediana.
A pesquisa Focus, que também foi divulgada no início da manhã, com as projeções do mercado, não apresentou grandes mudanças em relação ao levantamento da semana passada e não deve mexer com os negócios.