No mercado de câmbio, às 10h27, o dólar comercial recuava 0,50%, cotado a R$ 1,784, em dia de pouca liquidez em meio ao feriado nos Estados Unidos. No início do dia, a moeda norte-americana chegou a operar em alta, acompanhando o rumo externo, onde o rebaixamento do rating de nove países da zona do euro pela S&P, na sexta-feira, ainda pesava.
Além de uma melhora lá fora, a mudança da trajetória do câmbio está associada à continuidade das perspectivas de fluxo positivo para o País. A baixa liquidez provocada pelo feriado de Nova York também facilita a volatilidade, com alteração fácil e rápida da rota das cotações.
Vale ponderar, ainda, que o impacto da notícia da S&P foi antecipado no decorrer do pregão da sexta-feira já que, embora a notícia oficial só tenha sido dada quando a maioria dos mercados já tinha encerrado as operações, houve vazamentos. No decorrer de todo o dia saíram informações sobre os rebaixamentos, principalmente no que se referia à perda do AAA pela França.
Internamente, o Banco Central anunciou o seu Índice de Atividade Econômica de novembro, que serve para antecipar o comportamento do PIB. A taxa ficou em 1,15% em relação a outubro, acima da mediana das estimativas, que era de 0,90%. E isso mostra que a estagnação da economia brasileira, que tinha sido vista em setembro e outubro deve ter ficado para trás. Impacto disso tende a ser maior em juros e bolsa.