O dólar à vista abriu o dia em pequena alta, de 0,06%, a R$ 1,766, e recuou, acompanhando a trajetória que se vê no mercado internacional. Às 10h42, o moeda norte-americana era cotada a R$ 1,764, com perda de 0,06%. Também pesam a favor do recuo as expectativas de que o fluxo positivo continuará, no curto prazo.
Ontem, o Bicbanco captou US$ 280 milhões e a JBS anunciou que está emitindo US$ 400 milhões. Hoje, comenta-se que o Banrisul também estaria no mercado. Essas são as primeiras operações envolvendo empresas que, embora com tradição em recorrer ao mercado externo, não têm o porte das que tinham atuado até agora, como é o caso Vale (US$ 1 bilhão), Bradesco (US$ 750 milhões), Banco do Brasil (US$ 1 bilhão) e Itaú (US$ 500 milhões). E isso pode reanimar os investidores no que se refere a entradas de recursos.
No mercado internacional, o comportamento positivo desta quinta-feira está associado a expectativas de que a Grécia chegue a um bom termo nas negociações com seus credores. O euro subiu a níveis superiores a US$ 1,29 e luta para sustentar essa marca.
No restante do dia, os investidores devem continuar de olho nas informações referentes aos esforços do FMI para conseguir o aporte de US$ 500 bilhões pretendido. A euforia em torno do assunto diminuiu, mas a perspectiva de aumento de recursos para o Fundo segue ajudando no comportamento dos mercados. Vale lembrar que, como a maior parte do dinheiro (US$ 300 bilhões) deve vir de países emergentes, entre eles o Brasil, e esses países querem mudanças na administração do Fundo, a questão não será fácil de resolver.
Além disso, há balanços de bancos importantes como Morgan Stanley e Bank of America e de empresas tinham como Intel e Google, que podem mexer com os mercados. Nos Estados Unidos serão divulgados números de auxílio-desemprego, de construção de moradias e de atividade econômica.