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Estado de Minas

Alemanha nega intenção de afrouxar regras para bancos


postado em 23/01/2012 11:40

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, negou que o país e a França pretendam pedir um afrouxamento das regras de capital da Basileia 3 para os bancos. Relatos da imprensa sugerem que os dois países planejam pedir regras de capital mais frouxas para os bancos globais a fim de evitar que o empréstimo para economia real seja sufocado, colocando as nações em desacordo com a abordagem mais rigorosa do Reino Unido para os bancos.

"Não, está errado. O que estamos fazendo é tentando implementar a Basileia 3", afirmou Schaeuble em uma conversa com jornalistas conjunta com François Baroin, o seu homólogo francês. "As regras de Basileia 3 devem ser adotadas". A Autoridade Bancária Europeia recomenda que os bancos impulsionem seus colchões de capital como parte de um plano maior para acabar com a crise da dívida da zona do euro. Os líderes da zona do euro pediram aos bancos baseados em seus países para elevar seu nível de capital Tier 1 para 9% até o fim de junho.

Os ministros das Finanças das duas maiores economias da zona do euro reiteraram seu apoio à Grécia, mas acrescentaram que o país altamente endividado deverá cortar rapidamente seu déficit e aprovar reformas estruturais para impulsionar o crescimento econômico. Ambos os ministros disseram que eram favoráveis a uma mudança na decisão sobre o imposto sobre transações financeiras, uma questão que está sendo classificada na Europa como a principal prioridade do presidente da França, Nicolas Sarkozy.

"Nós apelamos para a presidência da Dinamarca detalhar o imposto e modalidades", disse Baroin, enquanto Schaeuble declarou que gostaria de ter "uma maior clareza política" sobre a questão até o final deste trimestre. Baroin reiterou a determinação da França em avançar com o imposto. "A França será a pioneira a demonstrar a viabilidade técnica de tal imposto", disse ele. Baroin negou no último domingo que o governo francês estava estudando a reintrodução de um imposto sobre o mercado de ações, que existia na França há mais de um século e foi abandonado pela então ministra Christine Lagarde em 2008. Além da negociação de ações, o imposto sobre transações financeiras seria aplicado a novos derivativos e títulos, excluindo bônus soberanos.


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