O governador Antonio Anastasia recebeu, nesta quinta-feira, no Palácio Tiradentes, o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que anunciou investimentos de R$ 28 milhões na ampliação da usina de biodiesel da estatal em Montes Claros, no Norte de Minas.
Rossetto afirmou que a empresa concluirá a ampliação até julho, o que permitirá o aumento da produção anual da unidade dos atuais 108,6 milhões de litros para 152 milhões de litros. O protocolo de intenções, assinado em dezembro de 2011 entre o Governo de Minas e a Petrobras Biocombustível, prevê ainda a geração de 4,5 mil empregos diretos e indiretos.
Anastasia destacou a importância do anúncio para o Estado, tanto pela natureza tecnológica da atividade, quanto pela região que receberá os investimentos. Ele ressaltou ainda a atenção que o Governo de Minas tem tido com o Grande Norte, buscando a melhoria das condições de infraestrutura para a instalação de empresas.
Minas Gerais é o segundo Estado em consumo de biodiesel no Brasil. Em 2011, a demanda foi de 360 milhões de litros, contra uma produção interna de 108 milhões de litros, o que obriga o Estado a importar o restante.
Segundo o presidente da Petrobras Biocombustível, o compromisso da empresa é expandir a produção da usina de Montes Claros – Usina Darcy Ribeiro – até que se atinja a autossuficiência do combustível em Minas. “Nossa ambição é, a partir da experiência de ampliação dessa usina, trabalharmos para novamente ampliá-la e criarmos condições rapidamente para abastecermos o mercado mineiro”, disse Rossetto.
Atrelado ao crescimento da produção, aumentará também o número de agricultores familiares (atualmente 3,2 mil) com os quais a Petrobras Biocombustível mantém parcerias para o fornecimento de soja, girassol e mamona, matérias-primas da produção de biocombustível. Com a expansão, o número saltará para 4,5 mil, preservando a renda no Estado e ajudando no crescimento dos produtores.
“Além de darmos assistência técnica a nossos parceiros, garantimos um contrato de compra de 5 anos, o que permite a eles estabilidade para novos investimentos, sempre buscando as melhores práticas de produção para melhorá-la e modernizá-la”, completou Miguel Rossetto.