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Estado de Minas

Cresce ociosidade na indústria de material de construção


postado em 27/01/2012 10:53

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais de construção atingiu, em janeiro, o menor patamar em quase dois anos. Segundo pesquisa divulgada hoje pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o indicador recuou para 84% em janeiro, ante 85% em dezembro e 87% no mesmo mês do ano passado. O resultado de janeiro é o menor desde fevereiro de 2010, quando o indicador registrou 84%.

Os dados deste início de ano refletem o crescimento menor que o esperado em 2011, quando o setor fechou com alta de 2,9%. Apesar do faturamento recorde de R$ 108,5 bilhões no período, a elevação ficou abaixo do previsto no início do ano, de alta de 9%. "O resultado indica que a indústria de materiais de construção ampliou sua capacidade de produção num ritmo superior ao crescimento da demanda observada em 2011. Esta tendência deverá ser mantida em 2012, garantindo o abastecimento normal do mercado" afirmou em nota Walter Cover, presidente da Abramat.

A pesquisa também mostrou que, em janeiro, 75% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses. O dado representa um aumento em relação aos 68% registrados em dezembro e os 72% do mesmo mês do ano passado. Ao mesmo tempo, cresceu a quantidade de empresários otimistas em relação às ações do governo federal para estimular o setor. O porcentual de empresários otimistas em janeiro atingiu 50%, nível maior que os 44% de dezembro, mas bem abaixo dos 69% de janeiro de 2011.

O desempenho das vendas de materiais de construção no mercado interno em dezembro foi considerado bom ou muito bom por 65% dos associados da Abramat. Para janeiro, esse otimismo foi verificado entre 53% dos entrevistados, e para fevereiro, entre 62%. No mercado externo, o desempenho das vendas em dezembro foi considerado bom ou muito bom por 28% dos associados da Abramat. Para janeiro e fevereiro, as expectativas de vendas são consideradas boas ou muito boas para 36% e 28% dos entrevistados respectivamente.


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