O crédito destinado ao setor habitacional manteve a expansão no último mês de 2011 e cresceu 2,7% na comparação com novembro, segundo dados divulgados na sexta-feira, 27, pelo Banco Central. Com esse crescimento, a carteira alcançou, pela primeira vez, a casa dos R$ 200 bilhões, ao somar R$ 200,506 bilhões ao final de dezembro de 2011. No acumulado de todo o ano passado, as operações de crédito para a habitação avançaram 44,5%, no ritmo mais forte entre todas as linhas de crédito acompanhadas pelo BC.
Na mesma base de comparação, o crédito para pessoa física destinado à compra de veículos aumentou 0,5% em dezembro e acumulou alta de 7,9% em 2011. No mês passado, essa carteira somava R$ 200,634 bilhões.
Entre os demais segmentos do crédito, as operações para a indústria cresceram 1,9% em dezembro e 15,6% em 2011. Para as pessoas físicas, o ritmo foi menor, com avanço de 1,1% em dezembro e 15,4% no ano. Nas operações para o setor público, o crédito cresceu 5% no mês e 20,4% no acumulado de 2011.
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram R$ 138,9 bilhões em 2011, o que indica uma queda de 17,5% ante o registrado em 2010. O estoque de crédito do banco de fomento, no entanto, cresceu 18,1% no ano passado, para R$ 422,673 bilhões.
Base monetária
A base monetária apresentou expansão de 17,3% em dezembro na comparação com novembro, pela contagem feita com os saldos no fim do período (ponta). Segundo o Banco Central, com essa variação, a base monetária, por esse conceito, atingiu R$ 214 235 bilhões em 30 de dezembro de 2011. No acumulado de todo o ano passado, esse montante cresceu 3,6%, pelo mesmo conceito.
Já no conceito da média dos saldos diários, a base monetária cresceu 10% em dezembro ante novembro e alcançou R$ 205,977 bilhões. No acumulado de 2011, a base monetária teve expansão de 4,4% na média dos saldos diários.