O crescimento previsto pelos bancos para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste e no próximo ano será puxado pelo mercado doméstico, prevê o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, ao comentar a primeira Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômica e Expectativas de Mercado deste ano e que projeta um crescimento do PIB de 3,4% neste ano e de 4,1% em 2013.
Entre os fatores de estímulo ao crescimento, Sardenberg cita o aumento de 14% do salário mínimo, as medidas de incentivo ao crédito adotadas pela equipe econômica do governo, os estímulos fiscais e, sobretudo, a redução da taxa básica de juros (Selic).
De acordo com os 30 bancos que participaram da pesquisa de janeiro, a taxa Selic deve continuar a receber mais dois cortes de 0,50 ponto porcentual e parar em 9,50% ao ano em 2012, taxa que deverá ser mantida ao longo de 2013.
Além disso, diz Sardenberg, também ajudará na expansão da economia neste e no próximo ano a esperada aceleração dos investimentos puxados pelo calendário das obras para a construção das praças esportivas que sediarão os jogos da Copa do Mundo e olímpicos. Sardenberg pondera, no entanto, que todas essas projeções contam com a manutenção da trajetória de afastamento da ruptura na economia internacional.