Depois de registrar queda de 0,16% em dezembro de 2011, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) abriu o ano com alta de 0,3%, em janeiro. De acordo com dados divulgados hoje (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no período de 12 meses, o índice acumula elevação de 4,29%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% da taxa global, passou de –0,55% para 0,01% na passagem de um mês para o outro, influenciado pelos bens intermediários (de –0,08% para 0,34%). Neste grupo, a principal alta foi observada em componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,16% para 0,85%. Alguns itens de matérias-primas brutas (-2,09% para –0,34%) também contribuíram para a elevação, como milho em grão (de -4,90% para 8,88%) e soja em grão (de -1,88% para 3,74%).
Também houve acréscimo em transportes (de 0,59% para 0,86%), habitação (de 0,27% para 0,33%) e despesas diversas (de 0,11% para 0,46%).
Por outro lado, caíram as taxas de alimentação (de 1,65% para 0,47%), vestuário (de 1,03% para -0,35%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,68% para 0,44%).
Último componente do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também sofreu elevação no período, passando de 0,11% para 0,89%. Ficaram mais caros os materiais e equipamentos (de 0,16% para 0,24%), os serviços (de 0,4% para 1,2%) e o custo da mão de obra (de 0,01% para 1,34%). O INCC contribui com 10% da taxa global.
Para calcular o IGP-DI, foram coletados preços entre os dias 1º e 31 de janeiro.