O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, não conseguiu apoio de sua coalizão para aprovar novas medidas de austeridade, necessárias para que o país continue recebendo ajuda financeira.
O principal entrave foi a proposta de cortes em aposentadorias, que representaria economia de 300 milhões de euros (R$ 685 milhões). Os planos também incluiam uma redução de 20% do salário mínimo e a demissão de 15 mil funcionários públicos.
Após a reunião com os três partidos que apoiam seu governo, o premiê grego encontrou-se com representantes dos credores que negociam a dívida grega, o Banco Europeu, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia, mas também não houve acordo. Eles deram 15 dias para que o governo grego apresente um plano de austeridade.