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Estado de Minas

Aneel e Ministério das Comunicações discutem compartilhamento de redes


postado em 09/02/2012 19:32 / atualizado em 09/02/2012 19:51

O governo federal vai buscar formas de utilizar a infraestrutura de comunicação já existente para o sistema de redes inteligentes de energia elétrica (smart grid) que será implementado no país futuramente. O tema foi discutido hoje em uma reunião entre o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner.

O compartilhamento da infraestrutura poderá baratear a implantação do smart grid, que vai precisar de um sistema de comunicação entre os consumidores e as distribuidoras de energia. A ideia, segundo Hübner, é usar fibras ópticas ou faixas de frequência existentes para essa transmissão de dados. “Se nós conseguirmos compartilhar, em locais onde já tenha algum tipo de comunicação, usar para implantar o sistema de comunicação do medidor, o custo cai muito”, disse.

Segundo Hübner, na maioria dos países onde já existe uma rede de smart grid implantada há uma faixa de frequência específica para transmitir essas informações. A Aneel também planeja usar o sistema para transmissão de outros dados como consumo de telefonia, gás e de água.



No início de março está prevista uma reunião para tratar do assunto entre os ministérios envolvidos: Minas e Energia, Comunicações, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio. No encontro, a Aneel vai apresentar um estudo de pesquisa e desenvolvimento sobre as formas de integração da rede e sistemas de comunicação que serão utilizados no smart grid.

Além de permitir que os usuários façam o controle do consumo diretamente, o uso de redes inteligentes vai possibilitar a comunicação remota entre o consumidor e a distribuidora. Para viabilizar a implantação do smart grid, será preciso substituir todos os 63 milhões de medidores de energia existentes no país.

A Aneel deve aprovar até abril as especificações mínimas dos medidores que serão utilizados para o sistema. Projetos pilotos já estão sendo testados por algumas distribuidoras, mas não há prazo para que o sistema esteja em funcionamento em todo o país.


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