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Estado de Minas

Alta do dólar é limitada por questões internas


postado em 16/02/2012 10:21

"Assim como o mercado ajusta o dólar para baixo com a melhora externa, ajusta para cima com a piora. Mas sempre sem assumir uma tendência firme e duradoura, enquanto não houver uma solução definitiva para a crise". Dessa forma, um experiente profissional do mercado financeiro resume o ambiente de negócios do mercado doméstico de câmbio, que continua focado no exterior, mas limitado por questões internas.

A barreira para quedas maiores no dólar são as atuações do BC e os avisos do Ministério da Fazenda sobre seu interesse em impedir valorização excessiva do real. Para impedir altas mais sustentadas, contribui a percepção de que o Brasil ainda é atrativo para os capitais internacionais, embora nos último dias tenham rareado os anúncios de captações externas.

Dentro disso, a expectativa é de que hoje seja dia de ajuste para cima. Ontem, houve um revés na situação da Grécia, com o aumento das incertezas sobre a liberação do novo pacote de ajuda ao país, e os mercados demonstram maior aversão ao risco, que prejudica as principais bolsas internacionais e favorece o dólar.

Às 9h27, no mercado doméstico, o dólar março valia R$ 1,741, com valorização de 0,37%, sinalizando alta também na abertura do pronto, que ontem terminou o dia a R$ 1,724 no balcão e R$ 1,7215 na BM&F. No mesmo horário, o euro era cotado a US$ 1,3007 ante US$ 1,3106 no final da tarde de ontem, em Nova York. O dólar index registrava alta de 0,40%, às 9h30.

Diante das moedas emergentes, o dólar também ganha espaço. A alta era de 0,18% ante o dólar australiano, 0,31% em comparação ao dólar canadense e 0,69% ante o dólar neozelandês.

A esperança dos investidores para aliviar o ambiente de negócios é a agenda norte-americana. Hoje saem os números do auxílio-desemprego e os últimos dados do mercado de trabalho norte-americano têm sido bons. Às 11h30, será divulgado o índice de Preços ao Produtor de janeiro. Tem também os dados do Departamento do Comércio dos EUA sobre construções de moradias iniciadas de janeiro (11h30) e, às 13 horas, o Índice de Atividade Regional Filadélfia de fevereiro. Além disso, está previsto o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, às 12 horas.

Internamente, destaque para o IBC-Br, que ficou levemente acima da mediana das estimativas no acumulado do ano. O resultado foi de 2,72% (sem ajuste) ante mediana estimada de 2,70%. O mercado acompanhou, mas o índice não está fazendo preço.


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