No varejo, a inflação medida pelo IPC-M acumula altas de 1,17% no ano e de 5,54% em 12 meses, até a segunda prévia do IGP-M de fevereiro, anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A desaceleração na taxa do IPC-M, da segunda prévia do IGP-M de janeiro para fevereiro (de 0,81% para 0,19%), foi motivada pelo retorno da deflação aos preços dos alimentos (de 1,46% para -0 06%) no período. Nesta classe de despesa, 16 das 21 categorias de gêneros alimentícios apresentaram recuos em suas taxas de variação. É o caso de hortaliças e legumes (de 7,63% para -1 46%), e carnes bovinas (de 0,99% para -2,72%).
Além de Alimentação, houve desacelerações e quedas de preços em mais cinco classes de despesa. É o caso de Vestuário (de 0,25% para -0,57%); Educação, Leitura e Recreação (de 1,88% para 1 27%), Transportes (de 0,62% para 0,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,48% para 0,35%) e Habitação (de 0,25% para 0 17%).
Já grupo Comunicação, que passou a fazer parte da estrutura do varejo a partir deste mês, registrou inflação de 0,16% na segunda prévia de fevereiro.
As altas de preço em tarifa de ônibus urbano (1,44%); refeições em bares e restaurantes (0,52%); e curso de ensino superior (2 17%) foram as mais intensas apuradas na segunda prévia. Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em tomate (-11,46%); tarifa de táxi (-2,93%); e automóvel usado (-0,73%).