O organismo que representa os credores do setor privado da Grécia disse que recomenda que eles "considerem cuidadosamente" o novo acordo fechado hoje, que os força a aceitar uma perda maior sobre os bônus gregos que possuem.
O Instituto para Finanças Internacionais (IIF) afirmou que viu o acordo "como baseado e coerente com o acordo voluntário alcançado com as autoridades da zona do euro e Fundo Monetário Internacional (FMI), em Bruxelas, em 27 de outubro de 2011."
O IIF não chegou a dar uma aprovação mais clara do acordo, que irá forçar credores a renunciarem a 53,5% do principal da dívida que detêm através de uma troca de bônus que irá reduzir a carga da dívida da Grécia em € 107 bilhões. Nas cúpulas de outubro e dezembro, o instituto tinha concordado em aceitar uma redução de 50%.
Os novos bônus têm vencimentos de entre 11 e 30 anos, "reproduzindo uma amortização de 5% por ano a partir de 2023", afirmou o FMI.
O juro nominal sobre os novos bônus do governo da Grécia será de 2% por um período de três anos de fevereiro - de 2012 a fevereiro de 2015. A partir dessa data, o juro nominal será de 3% pelos próximos cinco anos. De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2042, o juro subirá para 4,3%. O juro nominal médio ponderado para os primeiros oito anos será de 2,63% e no período total de 30 anos, de 3,65%, disse IIF.