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Estado de Minas

Conta de água deve subir 6% em Minas

Analistas preveem que índice vai ficar próximo à inflação acumulada em 12 meses, de 6,21%. Empresa adota silêncio


postado em 25/02/2012 06:00 / atualizado em 25/02/2012 07:40

A conta de água dos consumidores mineiros deve ficar cerca de 6% mais cara a partir de abril. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já enviou à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae) o pedido de reajuste tarifário dos serviços de água e esgoto que presta em 620 municípios mineiros. A estimativa de reajuste foi feita por analistas de mercado que acompanham a empresa na bolsa de valores a pedido do Estado de Minas.

Segundo eles, a correção deverá ficar próxima da inflação acumulada nos 12 meses que compreendem fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. Nesse período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 6,21%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alegando estar em período de silêncio (prazo antes da divulgação de resultados financeiros) a empresa não divulgou o percentual que consta no pedido entregue à Arsae que, por sua vez, tem cinco dias para contestar informações entregues pela Copasa e outros 30 para publicá-lo. No mesmo mês, a tarifa de energia também será reajustada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), mas ainda não há cálculos para o índice.

No ano passado, o órgão regulador autorizou a estatal mineira a implementar uma correção de 7,02% nas tarifas em vigor desde 1º de março de 2010. Esse percentual correspondeu aos 13 meses decorridos desde março de 2010 (data do reajuste anterior autorizado pela Arsae até março de 2011. No mesmo período, o INPC acumulou 6,89%, o IPCA 6,62%, o IGP-DI 11,74% e o IGP-M 12,14%.

Para o Banco Espírito Santo de Investimento, a estimativa de reajuste será de 5,8%. “Fizemos umaq estimativa. A empresa submete ao regulador as informações sobre aumento de custos e ganhos, mas não temos acesso a todos os detalhes, por isso trabalhamos com um número aproximado”, diz o analista do banco Gabriel Nunes Laera. Na avaliação de Marco Aurélio Barbosa, analista do setor na corretora Coinvalores, a estimativa é parecida. “O percentual deve ficar em torno do cálculo dos custos, levando em conta sua evolução mais a inflação e a taxa de retorno. Esperamos algo próximo da reposição da inflação, acima disso é improvável ”, observa.

Ele lembra que esse reajuste tem um fator social importante, já que atinge a população de praticamente todo o estado. Outro analista, que pediu para não ser identificado, também aposta num índice próximo ao IPCA acumulado no período. Segundo ele, os maiores impactos nos custos da Copasa vêem do material de tratamento de água, energia elétrica (já que todo o controle da operação é feito a distância), mão de obra e depreciação.

Arrecadação bate recorde histórico

A arrecadação federal somou R$ 102,579 bilhões em janeiro, informou nessa sexta-feira a Receita Federal. O valor é recorde não só para o mês, mas também é o maior da história. O resultado representa uma alta real de 6,04% em relação ao mesmo mês de 2011, quando ficou em R$ 91,071 bilhões em termos nominais ou R$ 96,734 bilhões já corrigido pelo IPCA. Na comparação com dezembro do ano passado, a alta foi de 5,57%, já que naquele mês a arrecadação somou R$ 96,625 bilhões em termos nominais ou R$ 97,166 bilhões em termos reais.


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