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Estado de Minas

Taxa de desemprego segue estável na Grande BH e no país sobe 9,5%

Taxa na Grande BH caiu apenas 0,1% em janeiro. Já no país, o nível subiu de 9,1%, em dezembro, para 9,5%


postado em 29/02/2012 11:12 / atualizado em 29/02/2012 13:18

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte segue estável em janeiro, passando dos 5,2% registrados em dezembro para os atuais 5,1% da População Economicamente Ativa (PEA). No país, a taxa de desemprego subiu de 9,1%, em dezembro, para 9,5% em janeiro, na média das sete regiões metropolitanas onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) fazem mensalmente a Pesquisa de Emprego e Desemprego.

Na RMBH o desemprego aberto passou de 4,6% para 4,5%, enquanto o desemprego oculto permaneceu estável (0,6%). O acréscimo no número de ocupações (14 mil ou 0,6%) superou o número de pessoas que se inseriram no mercado de trabalho (12 mil ou 0,5%), o que resultou em pequena redução do número de desempregados (2 mil ou 1,6%). O número de ocupados na RMBH aumentou em relação ao mês anterior (0,6%) e foi estimado em 2.327 mil trabalhadores.

Em comparação com janeiro de 2011, a queda na taxa de desemprego foi de 33,2%, maior queda da série histórica, iniciada em 1996. Em 2011, a queda verificada em relação ao ano anterior foi de 5,1%, e em 2010 foi de 7,7%.

O tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados também baixou, passando de 27 semanas em dezembro para 26 semanas em janeiro. Em janeiro de 2011 esse tempo era de 41 semanas.

Rendimentos

A pesquisa apontou ainda aumento de 2,2% no rendimento real médio dos ocupados na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011, passando de R$ 1.432 para R$ 1.464. Esse é o melhor resultado aferido, desde o mês de outubro de 2010.

De acordo com a PED, o salário real médio cresceu, no período anual, 2,6% ao passar de R$ 1.404 para R$ 1.440. No setor privado, foram registrados acréscimos do salário médio na indústria (5,1%) e no comércio (0,9%) e redução no setor de serviços (3,3%). Entre os assalariados com carteira assinada, houve ligeiro decréscimo (0,2%) no rendimento médio, e entre os sem registro em carteira o rendimento aumentou (5,4%). Entre os autônomos, o rendimento médio apresentou acréscimo de 9,4%.

Segundo Igor Mendonça, o rendimento vinha demonstrando queda, desde abril de 2011, a uma taxa média de 5%. O mês de dezembro, contudo apresentou uma taxa positiva de 2,2%, quebrando a tendência de baixa.

Ocupação por setores de atividade econômica

Em comparação com o mês de dezembro de 2011, a PED registrou acréscimo de 15 mil postos de trabalho na construção civil e de 4 mil na indústria. O setor de serviços sofreu redução de 6 mil postos e o comércio e o agregado “outros setores” apresentaram estabilidade. Comparando janeiro de 2012 a janeiro de 2011, houve acréscimo de 66 mil postos de trabalho no setor de serviços e de 17 mil na construção civil e redução de 5 mil postos no agregado “outros setores”.


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