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Estado de Minas

Sobram vagas de empregos na capital


postado em 01/03/2012 06:00 / atualizado em 01/03/2012 07:03

As vagas levantadas pelo Estado de Minas em diversos setores da economia seriam suficientes para colocar no mercado cerca de 17% dos 125 mil desempregados da Grande Belo Horizonte. São pelo menos 22 mil oportunidades em bares, restaurantes, indústria de panificação, supermercados, comércio, construção civil e diversos outros segmentos.

Somente o Sistema Nacional de Emprego (Sine) fechou janeiro com oferta de 16.824 oportunidades. Na Associação Mineira de Supermercados (Amis), o volume chega a 300 vagas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, demanda que sofreu uma queda abrupta depois das contratações de temporários de Natal. Até dezembro, o setor anunciava mais de 1,3 mil vagas na região e foi a partir da efetivação dos funcionários que deveriam atender o movimento sazonal de fim de ano que a necessidade de novos funcionários caiu. O maior volume de efetivação pode inclusive justificar o comportamento atípico da taxa de desemprego na Grande BH em janeiro.

Outro setor que sofre com a falta de mão de obra é o de bares e restaurantes. Segundo levantamento da associação que representa o setor, Abrasel, são pelo menos 4,7 mil oportunidade em aberto para diversos cargos, entre eles auxiliar de cozinha, gerente, chef de cozinha, caixa, cozinheiros e garçons. Esses dois últimos são os mais críticos, mesmo diante de bons salários. A média de rendimentos para garçons chega a R$ 2 mil já somada a taxa de serviço, enquanto para cozinheiro, varia entre R$ 1.800 e R$ 1 mil.

Na Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão) a estimativa é de que 2 mil chances estejam disponíveis na Grande BH para as funções de padeiro, confeiteiro, atendente e caixa. Sem contar a construção civil, que não para de contratar. Somente na construtora Masb, são 121 vagas abertas para os cargos de pedreiro, servente, eletricista, bombeiro hidráulico e encarregado de acabamento.

Ganho salarial
O rendimento real (descontada a inflação) dos ocupados e assalariados recuou em 2011. No ano passado, o rendimento médio dos ocupados teve retração 1,2% na média das sete regiões pesquisadas. No entanto, em Minas essa variação fugiu à regra e foi positiva. Enquanto em dezembro de 2010 a remuneração média era de R$ 1.432, no mesmo período do ano passado o valor passou para R$ 1.464, aumento de 2,2%.


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