O mercado doméstico acorda com mais uma medida cambial, que tende a pressionar o dólar para cima, segundo avaliação dos especialistas. Pela terceira vez desde o início do ano passado, foi ampliado o alcance do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre empréstimos externos, que agora passa a ser cobrado em operações de até três anos, ante dois anos anteriormente. O dólar balcão abriu a R$ 1,716 e subiu à máxima de R$ 1,725 (+0,52%).
O mercado também deve respirar aliviado pelo fato de que ficaram de fora os investimentos diretos. Nos últimos dias, e muito fortemente ontem depois da atuação agressiva do Banco Central em leilões de swap cambial e no mercado à vista, especulou-se com essa possibilidade. O mercado deve gostar também do fato de o BC ter isentado as operações com os Brazilian Depositary Receipts (BDR), num recado claro de que o governo pretende continuar poupando os investimentos em bolsa na sua luta contra a valorização do real.