Os mercados asiáticos voltaram a fechar no campo negativo nesta terça-feira. Assim como na véspera, as bolsas da região sofreram com as declarações de Pequim, que traçou como meta um crescimento econômico de 7,5% em 2012 - depois de definir uma meta de 8% por oito anos seguidos.
Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, onde os investidores ignoraram os dados econômicos melhores do que o esperado dos EUA por conta das perspectivas de desaceleração do crescimento econômico na China. O Hang Seng perdeu 459,06 pontos, ou 2,2%, e encerrou aos 20.806,25 pontos, a maior queda porcentual do ano e o pior fechamento desde 10 de fevereiro.
As Bolsas da China também terminaram no campo negativo, com os investidores continuando a realizar lucros após os índices atingirem a maior pontuação em 15 semanas. O Xangai Composto caiu 1,4% e terminou aos 2.410,45 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 1%, aos 971,80 pontos.
Na Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, as notícias sobre a China também impactaram negativamente o mercado. Além disso, o fraco Índice dos Gerentes de Compras da zona do euro e a expectativa sobre os dados do emprego nos EUA seguraram os investidores. O índice Kospi caiu 0,78%, aos 2.000,36 pontos.
Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou na maior baixa em duas semanas, diante das notícias sobre a China e das crescentes tensões no Oriente Médio. O mercado permaneceu fraco apesar da queda do dólar australiano. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 1,37%, aos 4.204,73 pontos.
A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também sofreu com a decisão chinesa, e os investidores realizaram lucros, após os recentes ralis com recordes de pontuação. O PSEi perdeu 1,3% e terminou aos 4.967,39 pontos.