Uma grande repressão contra dissidentes, após os protestos no mundo árabe, fizeram de 2011 o pior ano para os direitos humanos na China em uma década, afirmou nesta sexta-feira o grupo Defensores Chineses dos Direitos Humanos, baseado em Hong Kong.
A entidade se disse preocupada com as longas penas de prisão, os desaparecimentos forçados e a tortura de dissidentes. O estudo encontrou mais de 3.800 casos de detenção arbitrária no ano passado, bem como mais de cem casos de pessoas torturadas apenas por causa do ativismo delas.
A entidade se disse particularmente alarmada pelo "amplo uso de detenção extralegal e desaparecimento forçado". "A repressão impactou não apenas nos ativistas, mas lançou uma mensagem aos cidadãos chineses: quem desafiar o governo vai ser punido", informou o grupo.