A produção da indústria mineira registrou queda de 1,3% na passagem de dezembro de 2011 para janeiro deste ano, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, foram pesquisados 14 locais do país, sendo que nove tiveram resultados negativos.
No país, a queda na produção industrial foi de 2,1%. Na comparação com janeiro de 2011, também houve queda de 2,4% para Minas Gerais e 3,4% para o Brasil. No acumulado nos últimos 12 meses, o estado apresentou a mesma variação percentual do total do país, de -0,2%, revelando estagnação nesse período.
Embora tenha havido uma queda nas atividades industriais, sete dos 14 setores pesquisados em Minas tiveram aumento de produção. As principais contribuições vieram de Máquinas e Equipamentos (26,47%), Fumo (15,87%), Produtos de metal (15,32%) e Veículo automotores (13,86%). Por outro lado, as principais atividades que apresentaram maior impacto negativo foram: Têxtil (-16,68%), Indústria extrativa (- 16,58%), Bebidas (-14,90%) e Metalurgia básica (-12,42%).
No indicador acumulado em 12 meses, só houve variação positiva em 6 atividades industriais no estado, com destaque para Produtos de Metal (18,37%) e Outros produtos químicos (9,45%). Nesse mesmo período, as atividades que apresentaram as principais quedas foram: Têxtil (-14,77%) e Refino de petróleo e álcool (-10,47%).
País
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, as maiores perdas foram observadas no Pará (-13,4%) e no Paraná (-11,5%). Também foram verificadas reduções na atividade industrial mais intensas do que a média nacional (-2,1%) no Rio de Janeiro (-5,9%) e no Ceará (-3,1%). Os outros locais onde a produção da indústria caiu foram São Paulo (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), Pernambuco (-1,0%) e o Espírito Santo (-0,4%).
Já a Bahia (12,6%), que havia acumulado perda de 11,4% nos meses de dezembro e novembro, a Região Nordeste (5,7%), Goiás (3,3%), o Rio Grande do Sul (0,5%) e o Amazonas (0,1%) tiveram aumento na produção de suas indústrias.
Os locais que apresentaram quedas mais expressivas do que a média nacional, que nessa base de comparação ficou em –3,4%, foram Santa Catarina (-10,3%), o Rio de Janeiro (-9,2%), o Pará (-8,5%), o Ceará (-8,3%) e São Paulo (-6,3%).
As demais taxas negativas foram observadas no Espírito Santo (-2,8%) e em Minas Gerais (-2,4%).
Já Goiás (25,4%) assinalou o crescimento mais acentuado, refletindo, especialmente, a maior produção do setor de produtos químicos (medicamentos). Também com resultados positivos aparecem: Pernambuco (11,3%), Rio Grande do Sul (7,8%), Bahia (6,5%), Paraná (4,8%), região Nordeste (3,8%) e Amazonas (1,7%).
No índice acumulado nos últimos 12 meses, na média nacional, houve queda de 0,2% em janeiro, o primeiro resultado negativo desde março de 2010 (-0,3%), mantendo a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%).