Representantes do governo do estado e dos transportadores de combustíveis voltam a se reunir nesta quarta-feira para discutir o reforço de medidas que afetam diretamente a cadeia, como a fiscalização aos clandestinos. A reunião deve contar com a participação do Ministério Público, Procon e Centro de Operações de Combate ao Crime contra a Ordem Econômica, além da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Os órgãos foram convidados a participar da discussão sobre o transporte irregular de gasolina e diesel. Segundo o sindicato que representa a categoria, Sindtanque-MG, as perdas do setor foram agravadas com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), que passou de 12% para 15% em 2 de janeiro. Outro dos pleitos é a flexibilização da carga tributária para insumos como os pneus. Na última semana os transportadores realizaram paralisações afetando o abastecimento dos postos da capital.
Além da redução do ICMS do diesel, os transportadores reivindicam a redução de outros impostos e exigências que incidem diretamente nos custos do transporte em Minas Gerais. Segundo cálculos do sindicato, atualmente o diesel corresponde a 50% dos custos do transporte.