O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,01% na segunda quadrissemana de março. O número representa ligeira aceleração sobre a deflação de 0,02% apresentada no primeiro levantamento do mês. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 17 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre -0,04% e +0 10%, abaixo, porém, da mediana de +0,05%. Já na comparação com a segunda quadrissemana de fevereiro, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentara inflação de 0,24% naquela prévia.
O grupo Habitação seguiu em baixa. A inflação recuou de 0,32% na primeira prévia de março para 0,12% neste levantamento - apesar da nova queda, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Já o grupo Alimentação manteve a tendência de deixar o campo deflacionário. Depois de registrar uma deflação de 0,63% na primeira leitura do mês, passou para uma deflação de 0,25% na segunda prévia - mesmo assim, foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.
Transportes continuou em aceleração. Saiu de uma inflação de 0 02% no levantamento anterior e subiu para 0,12% na segunda quadrissemana. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve nova desaceleração. Após deflação de 0,01% na primeira parcial de março, passou para uma deflação de 0,10% no segundo levantamento do mês.
Por fim, o segmento Educação manteve a tendência de queda porcentual. Depois de apresentar 0,18% no primeiro levantamento deste mês, o índice recuou para 0,06% na segunda quadrissemana de março.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda quadrissemana de março:
Habitação: 0,12%
Alimentação: -0,25%
Transportes: 0,12%
Despesas Pessoais: -0,10%
Saúde: 0,23%
Vestuário: 0,13%
Educação: 0,06%
Índice Geral: 0,01%