O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que serve como referência para reajustes em contratos de aluguel, subiu na segunda prévia de março e registrou taxa de 0,35%. Um mês antes, o índice havia apresentado queda de 0,11%. De acordo com dados divulgados hoje (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no ano, o IGP-M acumula alta de 0,53% e, no período dos últimos 12 meses, elevação de 3,15%.
O resultado foi influenciado pelo aumento no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de queda de 0,31% para alta de 0,32% entre os dois meses. Foram registrados acréscimos nas taxas de alimentos processados (de -1,96% para -0,43%), suprimentos (de -1,98% para 0,03%), além de algumas matérias-primas brutas, como soja em grão (de -0,62% para 4,34%), aves (de -6,76% para 4,48%) e minério de ferro (de -3,39% para -0,73%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também subiu na passagem de um mês para o outro, de 0,19% para 0,43%. A principal pressão partiu de habitação (de 0,17% para 0,88%). Pesaram mais no bolso do consumidor os gastos com empregada doméstica mensalista (de 0,00% para 4,56%), a taxa de água e esgoto residencial (de 0,02% para 1,29%), o condomínio residencial (de 0,01% para 0,91%) e a mão de obra para reparos em residência (de 0,11% para 0,52%).
Por outro lado, foram observados decréscimos em educação, leitura e recreação (de 1,27% para 0,31%), despesas diversas (de 0,43% para 0,06%), comunicação (de 0,16% para -0,05%) e transportes (de 0,22% para 0,21%).
Apenas o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) diminuiu nesta leitura, ao passar de 0,52% para 0,29%, influenciado pela redução no custo da mão de obra (de 0,64% para 0,09%). Já a taxa dos materiais, equipamentos e serviços subiu de 0,41% para 0,5%.
Para calcular a segunda prévia do IGP-M, foram coletados preços entre os dias 21 de fevereiro e 10 de março.