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Estado de Minas

OCDE prevê recuperação mais forte em países do G7


postado em 29/03/2012 08:08

A recuperação econômica deve ser mais forte que o previsto nos países do G7, principalmente nos Estados Unidos e Alemanha, anunciou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).

A organização, no entanto, destacou que a recuperação continua sendo "frágil", principalmente na Eurozona.

"O crescimento deve sere reforçado no primeiro semestre do ano", afirma em um comunicado a organização, que publica previsões atualizadas exclusivamente das economias do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão e Grã-Bretanha).

"As perspectivas a curto prazo melhoraram na comparação com a situação do fim de 2011, mas a recuperação continua sendo frágil", completa.

Os riscos extremos diminuíram, em particular nos Estados Unidos e na Alemanha, que se beneficia de "uma redução das tensões na Eurozona".

A organização aponta uma separação entre Canadá e Estados Unidos de um lado e a Europa do outro, com um crescimento sustentável na América do Norte e muito mais modesto no Velho Continente.

Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) deve progredir, em ritmo anual, 2,9% no primeiro trimestre de 2012 na comparação com o período anterior e 2,8% no segundo trimestre (ao invés de 1,7% e 1,9% das previsões de novembro).

Entre a principais economias da Eurozona, começam a ser registradas disparidades. A atividade pode ganhar força na Alemanha durante o primeiro semestre, com um crescimento em ritmo anual de 0,1% no primeiro trimestre e de 1,5% no segundo (-0,3% e 0,8% nas previsões anteriores).

Além disso, a OCDE destacou que o aumento dos preços do petróleo ameaça a recuperação econômica dos países ricos e pode alimentar a inflação.

"Esta evolução é consequência de uma redução de abastecimento em um momento no qual os estoques da zona da OCDE estão baixos e que as capacidades não utilizadas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estão limitadas", destaca um relatório da instituição.

Uma iniciativa americana e britânica, apoiada pela França, está sendo estudada para recorrer às reservas estratégicas dos países da OCDE.


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