A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechou o mês de março com taxa de 0,60%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado indica aceleração ante a taxa de 0,24% de fevereiro e a taxa de 0,51% do IPC-S até a terceira quadrissemana de março.
A inflação pelo IPC-S em março ficou acima das estimativas do AE Projeções, que apontavam taxa entre 0,51% a 0,59%. A mediana das previsões era de 0,55%. Com o resultado de hoje, o IPC-S acumula altas de 1,66% no ano e de 5,50% em 12 meses.
O grupo Alimentação foi o principal componente a pressionar a alta do IPC-S de março ao passar de 0,52% na terceira quadrissemana para 0,63% no final do mês. Dentro dessa classe de produtos destacaram-se na sondagem divulgada hoje carnes bovinas (de -2,06% para -1,05% no período), laticínios (de +0,17% para +0,49%) e carnes e peixes industrializados (de +0,51% para +1 04%).
Dentre os itens que tiveram maior influência para a aceleração do IPC-S de março estão empregada doméstica mensalista (de +4 93% na sondagem encerrada em 22 de março para +4,32% na divulgada hoje), refeições em bares e restaurantes (de +0,63% para +0,77%), aluguel residencial (de +0,95% para +0,94%), taxa de água e esgoto residencial (de +1,85% para +2,44%) e condomínio residencial (de +1,09% para +1,12%).
Já entre os itens que limitaram a alta do indicador aparecem tarifa de telefone residencial (de -1,00% para -1,19%), tomate (de -13,85% para -7,01%), táxi (de -1,18% para -1,63%), alcatra (de -2,90% para -2,66%) e açúcar refinado (de -2,74% para -3 04%). A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 7 de abril, será divulgada no próximo dia 9.