Em queda durante toda a sessão, o Ibovespa terminou a terça-feira com perdas de 1,88%, aos 61.738 pontos - sua mínima desde 18 de janeiro, quando o índice fechou a 61.722 pontos. Os principais índices norte-americanos (Dow Jones, -1,65%; S&P 500, -1,71%) e europeus (FTSE 100, -2,24%; DAX 30, -2,49%) tiveram forte queda, pressionados pelos números da balança comercial chinesa. O giro financeiro foi de R$ 7,42 bilhões, fortalecido após um mês de março de fracos volumes.
Na Espanha, o Banco Central disse nesta manhã que os bancos podem precisar de mais capital, fazendo com que os CDS (Credit Default Swap) do país, uma espécie de "seguro" anti-moratória, batessem seus maiores níveis desde novembro. No continente, chamou a atenção também a queda da confiança do investidor na Zona do Euro, a primeira em quatro meses.
A forte pressão no mercado externo oculta referências positivas, como a perspectiva positiva da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para a economia mundial em 2012. No front interno, destaque para as afirmações de Guido Mantega, ministro da Fazenda, lembrando que o governo brasileiro deverá continuar com os estímulos à economia.