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Estado de Minas

Confiança do empresário do comércio continua em queda


postado em 11/04/2012 09:37

A confiança do empresário do comércio caiu menos na passagem de fevereiro para março, mas ficou em patamar inferior ao registrado no mesmo mês de 2011. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 4,3% no trimestre encerrado em março, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em fevereiro, a queda havia sido de 6,4% na mesma base de comparação. Em março, o Icom ficou em 124,6 pontos, contra 130,2 pontos em março de 2011.

No Varejo Restrito, na comparação com o mesmo período de 2011, a queda passou de 4,5% no trimestre terminado em fevereiro para um recuo de 3,7% nos três meses terminados em março de 2012.

Já no Varejo Ampliado, a taxa evoluiu de -5,2% em fevereiro para -3,7% em março. No segmento de Material para construção, a taxa interanual passou de -3,4% para -1,0%, enquanto no de Veículos, motos e peças, o recuo saiu de 9,3% para uma variação negativa de 5,7%. No Atacado, para os mesmos períodos, a queda diminuiu de -9,1% em fevereiro para -6,2% em março.

Houve tendência de recuperação em 11 dos 17 segmentos pesquisados na Sondagem do Comércio, segundo a FGV. Em cinco deles, houve piora na confiança, e um segmento ficou estável na passagem de fevereiro para março. No Varejo Restrito, houve melhora na evolução da confiança em cinco de nove segmentos pesquisados; no Varejo Ampliado, houve menor pessimismo em oito dos 13 segmentos; e no Atacado, houve melhora em três dos quatro segmentos.

De acordo com a FGV, o freio na queda da confiança do comércio em março foi influenciado principalmente pela melhora da percepção em relação à demanda no momento atual. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em março ficou 4,1% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Em fevereiro, a variação negativa havia sido maior (-7,9%) na mesma comparação.

Na média do trimestre terminado em março, 19,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 24 0%, como fraca. No mesmo período de 2011, estes porcentuais haviam sido de 19,6% e 20,1%, respectivamente.


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