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Estado de Minas

Emprego na indústria tem maior queda em 2 anos, aponta IBGE


postado em 12/04/2012 10:01 / atualizado em 12/04/2012 11:14

O emprego na indústria teve leve alta de 0,1% na passagem de janeiro para fevereiro, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na leitura anterior, de dezembro para janeiro, o emprego industrial tinha registrado queda de 0,2%. Como resultado, o índice de média móvel trimestral repetiu em fevereiro a estabilidade do mês anterior (0,0%).

Na comparação com fevereiro de 2011, o emprego industrial recuou 0,7% em fevereiro deste ano. Foi o quinto resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, e o mais intenso desde janeiro de 2010, quando a taxa ficou em -0,9%.

No acumulado de 2012, os postos de trabalho na indústria recuaram 0,6%. No entanto, em 12 meses, o emprego industrial ainda tem alta acumulada de 0,5%.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, avançou 1,3% em fevereiro ante janeiro. Entretanto, na comparação com fevereiro de 2011, o número de horas pagas recuou 0,8%, a sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

No acumulado do ano, também houve queda no número de horas pagas, de 1,1%. Em 12 meses, a taxa acumulada ficou com variação negativa de 0,2% em fevereiro, a primeira queda desde junho de 2010 (-0,9%).

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria avançou 1,3% em fevereiro ante janeiro.

Entretanto, o IBGE ressalta que houve, em março, grande influência da expansão de 22,0% verificada no setor extrativo, por conta do pagamento de participação nos lucros e resultados em empresas extrativas. A indústria de transformação, por outro lado, apontou queda de 0,6% no mês.

Em relação a fevereiro de 2011, o valor da folha de pagamento cresceu 5,4%, o 26º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, e o mais intenso desde agosto de 2011 (7,1%).

No ano, a folha de pagamento da indústria acumula alta de 4,8%, e, em 12 meses, de 4,0%.


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