A frustração com o Produto Interno Bruto (PIB) da China deprime o humor dos investidores nesta manhã de sexta-feira. Preocupações com a Espanha também pesam nos mercados europeus. A elevação da aversão ao risco faz com que o dólar mostre avanço ante alguns de seus pares globais. No Brasil, o dólar comercial abriu em alta de 0,16%, a R$ 1,83.
O PIB chinês avançou 8,1% no primeiro trimestre do ano, registrando a menor elevação desde o mesmo período de 2009. O número mostra, claramente, que a desaceleração econômica iniciada em 2011 se estendeu neste ano. Um estrategista para mercados emergentes observa que os dados de comércio do país tiveram maior deterioração tanto na demanda externa quanto na demanda interna (importadora) chinesa no início deste ano.
"A desaceleração em andamento no mercado de imóveis também contribuiu para o PIB mais fraco no primeiro trimestre", cita. Na região, o número reforçou expectativas de que o país promova algum relaxamento da política de crédito.
Quanto à agenda internacional, investidores estão atentos ao discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, à divulgação do CPI em março e ao índice de sentimento do consumidor norte-americano (Universidade de Michigan) em abril.