O Brasil irá discutir com a Rússia, a Índia, a China, países que formam o grupo conhecido como Brics, o nome a ser apoiado para a presidência do Banco Mundial. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que negou hoje (13) cedo que o governo brasileiro tenha decidido seu apoio. Estão na disputa o americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim, o ex-ministro da Fazenda da Colômbia José Antonio Ocampo e a ex-ministra de Finanças da Nigéria Ngozi Okonjo-Iweala. A África do Sul, que também faz parte do Brics, já declarou apoio à nigeriana.
“O governo brasileiro não decidiu ainda quem apoiar para a presidência do Banco Mundial. Ontem, estive com Ocampo, que é um nome muito bom. Eu o conheço há muito tempo. Tem as qualificações técnicas necessárias. O Brasil, porém, está conversando com o Brics para tomar uma posição conjunta”, disse.
O ministro defendeu que o candidato tenha a qualificação técnica e olhe para os países emergentes. “O Banco Mundial não é para ajudar país rico. É para ajudar país pobre. Tem que ser um candidato que leve adiante as reformas que dão mais peso para os países emergentes. Essas reformas foram pífias na gestão atual”, disse.