O banco central da China informou neste sábado (horário local) que ampliará a margem de flutuação do yuan em relação ao dólar de 0,5% para 1%, afrouxando o controle do gigante asiático sobre sua moeda.
Atualmente, o yuan pode ser negociado em 0,5% para cima ou para baixo do preço médio definido pelo banco central a cada dia de negociação. As novas regras entrarão em vigor na segunda-feira, informou a autoridade monetária em comunicado.
Os parceiros comerciais de Pequim criticam a taxa de câmbio do yuan, afirmando que esta é mantida artificialmente desvalorizada, de forma a baratear as exportações chinesas, ajudando a criar enormes déficits comerciais entre alguns países e a China.
A economia da China registrou no primeiro trimestre de 2012 o menor nível de crescimento em três anos, afetada pela redução das exportações - que sofrem os efeitos da crise da dívida na Europa - e pela insuficiente dinamização do mercado interno.
O Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia mundial cresceu 8,1% no período janeiro-março em ritmo anual, na quinta redução trimestral consecutiva do ritmo de crescimento.
O resultado é o menor desde o segundo trimestre de 2009, em plena tempestade financeira mundial, quando o PIB chinês avançou 7,9%.
Em 2011, o crescimento da economia chinesa caiu de 9,7% no primeiro trimestre para 8,9% no quarto.