O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País somou 442.608 vagas no 1º trimestre, valor 24,1% inferior ao registrado um ano antes (583.886).
No mês de março, foram 111.746 novos postos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado é inferior ao de fevereiro (150,6 mil), mas 20,6% maior que o registrado em igual mês de 2011, quando o saldo líquido de vagas ficou em 92.675 vagas. Os dados Caged revelaram que foram contratados 1.881.127 trabalhadores formais no terceiro mês do ano, enquanto 1.769.381 foram desligados.
Na geração dos 111.746 empregos no mês de março, 16 unidades da Federação apresentaram resultado positivo. Os demais 11 Estados registraram retração. Os números mostram que São Paulo gerou 47.279 postos de trabalho (saldo de 589.981 admissões e 542.702 desligamentos), o maior valor absoluto. Em situação oposta, Alagoas apresentou o maior saldo negativo, com enxugamento de 21.032 postos.
Na ordem, os maiores saldos positivos foram gerados por São Paulo, Minas Gerais (22.674); Rio Grande do Sul (16.875); Paraná (14.851) e Goiás (12.715). Também figuraram na lista de geração de empregos Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia; Piauí, rio Grande do Norte e Roraima. Na lista de maiores enxugamentos, liderada por Alagoas, estão ainda Pernambuco (-8.186); Paraíba (-3.421); Maranhão (-1.637) e Ceará (-1.587)