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Estado de Minas

Repsol acusa Argentina de esconder crise com nacionalização da YPF


postado em 17/04/2012 09:14 / atualizado em 17/04/2012 09:18

O governo de Cristina Kirchner decidiu expropriar 51% da YPF, filial argentina do grupo espanhol Repsol, para "tapar a crise social e econômica que o paíse enfrenta, afirmou o presidente da empresa, o espanhol Antonio Brufau. "A expropriação é apenas uma forma de tapar a crise social e econômica que a Argentina está enfrentando", insistiu Brufau em uma entrevista coletiva em Madri. "Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF esconde a realidade", completou.

Brufau disse que as autoridades argentinas entraram nas instalações da Repsol YPF "sob o amparo de uma lei de Videla", em uma referência ao ex-ditador Jorge Videla. "Esta atuação não é própria de um país moderno. O povo deste país merece outra coisa".

A Repsol pedirá em uma arbitragem internacional uma compensação de mais de 10 bilhões de dólares. "Estes atos não ficarão impunes", disse Brufau.


A empresa espanhola calculou sua participação de 57,4% na YPF em US$ 10 bilhões. Brufau disse ainda que a campanha contra a empresa nas últimas semanas na Argentina foi "calculadamente planejada para provocar a queda da ação da YPF e facilitar a expropriação" com preço reduzido. "É ilegítimo e injustificável".

O governo argentino acusou a empresa de não cumprir os compromissos de investimentos no país. Kirchner enviou na segunda-feira ao Congresso um projeto de lei para declarar 51% da YPF de utilidade pública.

O ministério de Assuntos Exteriores espanhol convocou nesta terça-feira o embaixador argentino em Madri, Carlos Bettini, após a decisão do governo de Cristina Kirchner. Esta é a segunda convocação de Bettini em quatro dias.


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