Com o olho no resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o Ibovespa registrou alta de 0,50% nesta quarta-feira, terminando cotado a 63.010 pontos. Com a expectativa de queda de juros mais acentuada do que o anteriormente estimado, o índice nacional descolou dos principais índices norte-americanos (Dow Jones, -0,63%; S&P 500, -0,41%) e europeus (DAX 30, -1,01%; FTSE 100, -0,38%), que recuaram. O giro financeiro foi de R$ 8,96 bilhões.
O cenário de aversão ao risco predominou no exterior, após o Banco Central da Espanha divulgar que inadimplência de créditos bancários do país atingiu o maior nível desde 1994. Para o diretor de mercado monetário e de capitais do FMI (Fundo Monetário
Dólar
A despeito do dia positivo no front doméstico, o dólar comercial acompanhou o clima negativo visto no mercado internacional e fechou esta quarta-feira com forte alta de 1,20%, cotado a R$ 1,8797 na venda, seu maior patamar desde 25 de novembro de 2011, quando registrou cotação de R$ 1,8864. Em momentos de maior aversão ao risco, o dólar acaba tendo uma maior procura no mercado, tendo em vista seu caráter defensivo.