Os primeiros resultados do estreitamento das relações comerciais de Minas Gerais com o estado australiano de Queensland, que instalou, na quarta-feira, em Belo Horizonte, o seu quarto escritório nas Américas, poderão vir de investimentos de indústrias de equipamentos e máquinas para os setores da mineração e siderurgia. Representantes de fabricantes australianas aproveitaram a missão que visitou o estado para avaliar as possibilidades de fazer negócios. Os empreendimentos da área de tecnologia dedicada à indústria mineral na Austrália movimentam US$ 50 bilhões por ano, dos quais US$ 20 bilhões são apurados nas exportações.
Outra iniciativa da nova representação de Queensland será a assinatura de um a acordo de cooperação com o Sindicato da Indústria de Extração do Ferro e Metais de Minas Gerais (Sindiextra), informou ontem o diretor de desenvolvimento de negócios responsável pelo escritório australiano Renato Ciminelli, que é também presidente do comitê executivo do Polo de Excelência Mineral do governo de Minas.
“O papel do escritório é fortalecer o ambiente de negócios e cooperação entre dois grandes polos mineradoras, envolvendo os governos, as empresas e as instituições de ensino, culturais e esportivas”, afirma Ciminelli. Segundo o chefe da missão empresarial australiana Austmine, Robert Trzebski, o grupo quer entender melhor o funcionamento do mercado brasileiro e estudar o ambiente para fazer negócios no país. (MV)