O servidor público aposentado Maurício Arantes, de 66 anos, teve uma agradável surpresa na tarde de ontem quando comprava, no Mercado Central de Belo Horizonte, alguns quilos de carne de porco para a feijoada que pretende fazer esta semana: “O preço caiu. Acabo de pagar R$ 27. Há seis meses havia desembolsado R$ 36 pela mesma quantidade”. Pesquisa divulgada ontem pelo site Mercado Mineiro revela que o preço médio do quilo de vários cortes de aves, boi e porco registrou queda na comparação entre a semana passada e outubro de 2011, época do estudo anterior.
A notícia não deixa de ser comemorada. Destaque para o lombinho suíno, cujo preço, em seis meses, caiu 6,1%, de R$ 12,13 para R$ 11,39. No caso de cortes bovinos, o maior recuo, de 4,1%, ocorreu com a alcatra, de R$ 16,95 para R$ 16,27. Em relação ao frango, o preço da coxa despencou 6,67% no período, de R$ 5,99 para R$ 5,59.
Não são poucos os motivos que explicam as reduções nos preços. Entre elas está as barreiras às importações de carne impostas pela Rússia, maior comprador do alimento de Minas. “Na comparação entre o primeiro trimestre e o mesmo período de 2011, as exportações de carnes bovinas recuaram 16,3% no estado, de 16,2 mil toneladas para 13,6 mil toneladas. Boa parte dessa queda se deve às restrições impostas pela Rússia”, explicou o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, João Ricardo Albanez. A redução, na prática, aumentou a oferta do alimento no mercado interno. E a queda no preço da carne de boi também puxa para baixo cortes de suínos e de frango. A queda do consumo na quaresma também ajudou a elevar a oferta e reduzir as cotações.
A notícia não deixa de ser comemorada. Destaque para o lombinho suíno, cujo preço, em seis meses, caiu 6,1%, de R$ 12,13 para R$ 11,39. No caso de cortes bovinos, o maior recuo, de 4,1%, ocorreu com a alcatra, de R$ 16,95 para R$ 16,27. Em relação ao frango, o preço da coxa despencou 6,67% no período, de R$ 5,99 para R$ 5,59.
Não são poucos os motivos que explicam as reduções nos preços. Entre elas está as barreiras às importações de carne impostas pela Rússia, maior comprador do alimento de Minas. “Na comparação entre o primeiro trimestre e o mesmo período de 2011, as exportações de carnes bovinas recuaram 16,3% no estado, de 16,2 mil toneladas para 13,6 mil toneladas. Boa parte dessa queda se deve às restrições impostas pela Rússia”, explicou o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, João Ricardo Albanez. A redução, na prática, aumentou a oferta do alimento no mercado interno. E a queda no preço da carne de boi também puxa para baixo cortes de suínos e de frango. A queda do consumo na quaresma também ajudou a elevar a oferta e reduzir as cotações.